O programa Minha Casa Minha Vida ajudou diversas famílias brasileiras a conseguirem sua casa própria, mas ele chegou ao fim em 2020. No entanto, seu substituto, o Casa Verde e Amarela, veio para ajudar ainda mais famílias de baixa renda a conquistar esse sonho.
Mas como funciona o programa? O que mudou do antigo para o novo? As condições são as mesmas? Todas essas perguntas surgiram, o que é muito natural. Para quem ainda tem dúvidas, preparamos um conteúdo completo explicando os detalhes desse programa.
O que é o Programa Casa Verde e Amarela?
Em 2009 o programa Minha Casa Minha Vida começou a melhorar e facilitar o acesso de famílias de baixa renda a uma casa própria. Porém, ele chegou ao fim em 2020, substituído pelo Casa Verde e Amarela. O princípio dele é o mesmo: dar acesso à oportunidade de ter a casa própria para famílias de baixa renda.
Ele foi criado em 2020, pelo Governo Federal, e já ajudou muitas famílias a conseguirem realizar esse sonho através das condições melhores para financiamentos. Nos últimos anos o número de famílias conseguindo realizar o sonho aumentou, e a tendência é que isso continue crescendo.
Casa Verde e Amarela x Minha Casa Minha Vida
Enquanto o programa Minha Casa Minha Vida atendia algumas categorias específicas, o Casa Verde e Amarela alterou alguns critérios. Uma das diferenças é a exclusão de algumas categorias e adição de outras que antes não existiam.
No antigo programa também havia uma isenção de taxa de juros para uma das categorias, mas com a remoção dela, a isenção também foi alterada. Além disso, alguns detalhes como o valor dos juros conforme as regiões foi ajustado, e agora é possível conferir a tabela com todos os detalhes.
Uma das novidades é que o financiamento pode ser aplicado a outras categorias, não apenas a compra de um imóvel no valor estipulado. Com as novas opções de regularização fundiária, melhoria habitacional e locação social, as chances são maiores para muitas famílias.
Quem pode participar do Casa Verde Amarela?
Atualmente o funcionamento do Casa Verde e Amarela não se distancia tanto do antigo programa, ainda sendo necessário contratar a opção de financiamento segundo a sua renda e o objetivo que quer. As categorias atuais são:
- Urbano 1: famílias com renda bruta mensal de até R$2.400;
- Urbano 2: famílias com renda mensal entre R$2.400,01 e R$4.400;
- Urbano 3: famílias com renda mensal entre R$4.400,01 e R$8.000;
- Rural: famílias com renda anual de até R$29.000,00;
- Rural 2: famílias com renda anual de R$29.000,01 até R$52.800;
- Rural 3: famílias com renda anual de R$52.800,01 até R$96.000.
Na hora de fazer o cadastro e selecionar as famílias, alguns critérios são considerados, como a situação da família. Famílias em situação de vulnerabilidade, integradas por idosos, pessoas com deficiência, crianças ou comandadas por mulheres têm prioridade.
Assim como o antigo programa, ainda é possível utilizar o FGTS para fazer o financiamento do imóvel, e as parcelas e juros vão variar conforme o valor do imóvel, localização e da sua renda. As famílias que residem na região norte conseguem taxas menores.
Como financiar com o Casa Verde e Amarela?
Para que você consiga fazer o financiamento da sua casa própria com o programa, o primeiro passo é se encaixar nas exigências citadas acima. Para o financiamento, você pode procurar a própria Caixa Econômica Federal, ou uma construtora se o processo for individual, ou fazer uma simulação no site oficial da Caixa.
A escolha fica a seu critério, e caso prefira fazer uma simulação, você pode comparecer a uma agência da Caixa ou em algum correspondente para saber os detalhes. Após selecionar o imóvel, as condições e fazer a simulação, é necessário que uma análise seja feita por eles para saber se é elegível ao programa.
Caso a resposta seja positiva, o contrato deve ser assinado na agência que você fez a simulação e o pedido de análise, sendo que essa será a responsável por cuidar do financiamento e dos detalhes de tudo. Isso também inclui a parte do repasse do dinheiro e do recebimento das parcelas.
Vantagens do programa
Com todos os pontos apresentados, ainda pode ser difícil para algumas pessoas entender como essa iniciativa pode realmente ajudar as famílias brasileiras. Apesar de ser um financiamento, ele tem condições bem melhores, taxas menores e um tempo de parcelamento muito maior do que as opções comuns.
Por se tratar de um programa para justamente ajudar a população mais vulnerável a ter acesso a uma moradia, procurar sobre o programa pode ajudar muitas famílias a saírem de uma situação complicada. Sendo assim, se o grupo familiar se encaixa nos requisitos e exigências, não tem motivo para não participar.